Mulher de ascendência portuguesa morre em salto de 'bungee jumping' em Granada
Uma mulher britânica, de 23 anos, morreu em consequência de um salto de bungee jumping, em Espanha, segundo reporta o jornal "The Guardian".
Kleyo De Abreu, natural de Londres, perdeu a vida ontem, na ponte Tablate, em Lanjarón, Granada. A jovem encontrava-se de férias com a tia, que estava presente quando a tragédia ocorreu.
A mulher de 23 anos já tinha saltado da ponte uma vez, tendo morrido na segunda tentativa, ao chocar contra uma parede de uma ponte mais pequena e antiga, que se situa por baixo da ponte onde se realizaram os saltos.
Um porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros e da Commonwealth confirmou "a morte de uma cidadã britânica, em Granada, Espanha, a 21 de julho de 2015". "Estamos em contacto com as autoridades espanholas e falámos com a família para oferecer apoio neste momento difícil", acrescentou.
A Guarda Civil de Granada afirmou, através de um comunicado, que a jovem "estava de férias com a tia durante uns dias na Espanha. "O corpo foi resgatado por uma unidade especial da Guarda Civil e foi transferido para o Instituto de Medicina Legal de Granada," revela. "A atividade é oferecida por uma empresa de desportos radicais que está devidamente registada e autorizada a oferecer este tipo de actividades," conclui.
Acrescentou ainda, segundo a Sky News, que quando as autoridades chegaram ao local a jovem ainda estava pendurada na corda e que terá sido feito um cálculo errado quando à extensão da corda.
A ponte Tablate tem 80 metros de altura, e é um local popular por praticantes de bungee jumping. Os praticantes caem cerca de 20 metros da ponte, e a aventura custa cerca de 35 euros.
Segundo a Sky News, Kleyo De Abreu vivia em Brixton, Londres, e tem ascendência portuguesa e sul-africana da parte da mãe.
O pai de Kleyo salientou, citado pelo The Guardian, que a filha era "uma jovem bonita que tinha toda a sua vida pela frente". Bernard Atwell explicou que Kleyo tinha regressado recentemente da Cidado do Cabo, na África do Sul para estudar moda. Tanto pai como a restante família querem agora garantir que uma morte como a de Kleyo não volte a acontecer: "A minha filha morreu e não se pode fazer nada para a trazer de volta, mas não queremos que algo idêntico volte a acontecer."