MP pede absolvição de Strauss-Kahn em caso de festas sexuais

Ex-diretor-geral do FMI diz que não sabia que as mulheres eram prostitutas. Arrisca até 10 anos de prisão e multa de 1,5 milhões
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O Ministério Público pediu ontem a absolvição "pura e simples" do antigo diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) no julgamento do chamado caso Carlton, que deverá terminar nesta semana. Dominique Strauss-Kahn (DSK) e outras 12 pessoas estão acusados de lenocínio agravado, cumplicidade em fraude e abuso de confiança relacionados com alegadas festas com prostitutas.

"Dominique Strauss-Kahn pagou a prostitutas? A resposta é não. Arranjou ele prostitutas para outros? A resposta é não", disse ontem em tribunal Frédéric Fèvre, procurador de Lille, antes de pedir a absolvição de DSK, de 65 anos.

"Ao pôr na balança todos os elementos de acusação e de defesa, considero que nem a investigação criminal nem a audição permitiram estabelecer a prova da culpabilidade de Strauss-Kahn", prosseguiu Frédéric Fèvre.

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