MP alega que Sócrates e Santos Silva podem forjar documentos
José Sócrates e o seu amigo Carlos Santos Silva, caso estivessem em liberdade, poderiam forjar documentos e arranjar contratos de conveniência para justificar o dinheiro que circulou de um para o outro. Esta é a tese apresentada pelo procurador Rosário Teixeira em resposta aos recursos dos dois arguidos da "Operação Marquês" contra a prisão preventiva decretada a ambos. No documento, apurou o DN, o magistrado do Ministério Público assume que pediu a prisão de ambos para os investigar.
Depois de os arguidos terem recorrrido das medidas de coação aplicadas pelo juiz Carlos Alexandre (depois de propostas pelo Ministério Público), por lei, o procurador e o próprio juiz podem responder aos recursos. E foi isso que Rosário Teixeira, magistrado do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), fez. Sem factos novos, refira-se, mas reafirmando as suspeitas que levaram à prisão preventiva de Sócrates e Santos Silva, a 24 de novembro do ano passado, assim como os perigos de fuga e perturbação do inquérito que estiveram na base da prisão preventiva.