Mourinho foi buscar Dier à casa de banho a meio do jogo com o Chelsea. "O problema é que não foi só urinar"

Antigo defesa do Sporting não aguentou e teve de abandonar temporariamente o relvado. E treinador português não aguentou... ver a equipa reduzida a dez jogadores
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O treinador português José Mourinho e o antigo defesa sportinguista Eric Dier protagonizaram esta terça-feira um momento insólito a quinze minutos do fim do jogo entre o Tottenham e o Chelsea.

Embora os spurs estivessem a perder por 0-1, o jogador não aguentou e teve de abandonar o relvado para ir à casa de banho aliviar-se. Porém, o técnico, preocupado depois de ter visto os blues perto de marcar mais um golo, foi ao balneário buscar o seu futebolista.

O que é certo é que já com onze jogadores, entre os quais um Eric Dier mais solto e leve, o Tottenham chegam ao empate e ainda foi a tempo de selar o apuramento para a quinta eliminatória da Taça da Liga inglesa ao vencer no desempate por grandes penalidades.

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Na conferência de imprensa, um jornalista argumentou que, "quando se está a urinar, a última coisa que alguém pode fazer é ir lá pressionar". Bem-humorado, José Mourinho teve uma resposta à altura: "O problema é que não foi só urinar."

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A equipa de Mourinho apresentou apenas dois titulares do último jogo frente ao Newcastle, na última jornada da Premier League, o guarda-redes francês Hugo Lloris e o central Eric Dier, enquanto o Chelsea surgiu com apenas três titulares do jogo precedente, em casa do West Bromwich, o sérvio Mateo Kovacevic, Mason Mount e o alemão Timo Werner.

O Chelsea foi superior na primeira parte perante um Tottenham muito fechado, como que a privilegiar não sofrer golos, mas essa estratégia falhou logo aos 19 minutos, altura em que Timo Werner inaugurou o marcador.

Na segunda parte, o Tottenham surgiu muito mais solto na sua dinâmica ofensiva e obrigou o Chelsea a defender em zonas mais recuadas, mas o golo do empate, que poderia ter surgido antes, só apareceu aos 83 minutos, pelo argentino Erik Lamela, já depois de Mourinho ter lançado em campo Lucas Moura e Harry Kane, aos 70 e 76, na tentativa de levar a decisão para os penáltis.

Um golo que o Tottenham justificou plenamente pelo que fez na segunda parte e que valeu à passagem à eliminatória seguinte da Taça da Liga inglesa, visto que foi mais eficaz na cobrança dos penáltis, ao converter cinco contra quatro da equipa de Frank Lampard, que viu Mason Mount falhar o quinto pontapé.

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