Morreu o advogado argentino que defendeu as vítimas do franquismo

O advogado residia em Espanha desde 1977
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O advogado argentino Carlos Slepoy, que representou as vítimas espanholas dos crimes do regime de Franco, morreu segunda-feira, em Espanha, publicou a União Geral de Trabalhadores de Madrid na sua conta do 'Twitter'.

Especializado em direitos humanos, Carlos Slepoy ajudou os familiares das vítimas do franquismo que recorreram à Argentina para fazer justiça.

Em abril de 2010, meteram uma ação judicial no país para exigir punições para os responsáveis dos crimes de repressão durante a ditadura do general Franco.

A justiça argentina, três anos depois, emitiu um mandato de captura, através da 'Interpol', para quatro antigos membros das forças de segurança espanholas, supostamente envolvidas nos delitos.

O advogado residia em Espanha desde 1977 e na década de 90 participou também nas tentativas do juíz espanhol, Baltasar Garzón, de levar à justiça o ex-ditador Rafael Videla e outros membros da ditadura militar da Argentina por crimes contra a humanidade.

Carlos Slepoy esteve no julgamento que começou em 14 de janeiro de 2005 por crimes de genocídio, terrorismo e tortura contra Adolfo Francisco Scilingo, ex-oficial da marinha Argentina.

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