Morre cão que ficou 9 anos junto da sepultura do dono
O animal morreu na passada quarta-feira, com os veterinários a diagnosticarem uma insuficiência renal grave, tendo sofrido uma crise na segunda-feira na sequência da qual foi transportado, apesar de resistir inicialmente, para uma clínica veterinária.
Os veterinários que procuraram tratá-lo explicaram aos jornais locais que o animal sofria de "desidratação profunda" e estava "muito enfraquecido". De nome Collie, apesar dos tratamentos, "teve convulsões e acabou por morrer com dignidade".
Collie, que resistiu sempre a todas as tentativas de o afastarem da sepultura e, mesmo quando adotado por alguns familiares do antigo dono, acabava por regressar ao cemitério, teria entre 12 e 14 anos e, desde há nove anos, que não se afastava do local, onde chegou pela primeira vez no dia de funeral. Nessa noite ficou junto da sepultura e daí nunca mais se afastou. Relatos indicam que foi a porta do cemitério o local mais afastado a que ia ao longo do dia durante todo este tempo.
O agravamento do seu estado poderia dever-se à onda de calor que atravessa atualmente a Argentina.