Mordomo do Papa condenado a um ano e meio de prisão

Paolo Gabriele, o antigo mordomo de Bento XVI, suspeito de ter roubado centenas de documentos confidenciais, garantiu hoje ter agido "por amor à Igreja" e não ser "ladrão". O tribunal do Vaticano condenou-o a três anos de prisão, reduzindo logo a pena para um ano e meio.
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O presidente do tribunal do Vaticano, Giuseppe Dalla Tore, explicou que a pena foi reduzida devido aos seus "anos de serviço ao lado do Papa" e "à sua convicção - mesmo que errada - de estar a servir a Igreja", do seu "comportamento durante o processo" e da sua "consciência de ter traído o Papa".

"O que sinto com mais força dentro de mim é a convicçãode ter agido por amor exclusivo, visceral, à Igreja de Cristo e ao seu chefe na Terra. Não me sinto ladrão", declaropu Paolo Gabriele, numa curta declaração antes de os juízes se retirarem e pronunciarem a sua sentença.

O procurador Nicola Picardi pedira três anos de prisão contra o mordomo do Papa, suspeito de roubo agravado de centenas de documentos confidenciais.

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