Montenegro: "Habitação? Medidas surgem às pinguinhas, o governo anda a empatar as soluções"

O presidente do PSD recordou o pacote de medidas proposto pelo seu partido a 14 de fevereiro: "Bonificação de juros, negociação dos prazos dos empréstimos, conjugar taxas fixas com taxas variáveis."
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Luís Montenegro reagiu esta terça-feira à entrevista de Fernando Medina ao Público, na qual o ministro das Finanças revelou um revelou que a bonificação do crédito à habitação seria alargado a mais famílias e afirmou que quer que a banca ofereça taxa fixa a quem já tem créditos.

O presidente do PSD recordou o pacote de medidas proposto pelo seu partido a 14 de fevereiro: "Bonificação de juros, negociação dos prazos dos empréstimos, conjugar taxas fixas com taxas variáveis."

"Era preciso tomar medidas para mitigar os efeitos do aumento das mensalidades do crédito à habitação. As medidas vêm surgindo às pinguinhas. O governo anda a empatar as soluções. Tudo funciona muito devagar, muito devagarinho, muito tarde. Precisamos de antecipar problemas e soluções", criticou o líder social-democrata, que está na Madeira.

Montenegro comentou também a diminuição da procura pelos certificados de aforro, considerando-a previsível. "Já tínhamos alertado que a diminuição da taxa de juro iria ter esta consequência. O governo tem de estimular a poupança e não pode andar a reboque dos interesses da banca. Os lucros da Caixa Geral Depósitos são muito largos, há margem para retribuir aos que têm capacidade para poupar com um juro que seja atrativo", frisou.

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