Com o filme Prometheus (2012), a saga Alien deu uma grande volta. Literalmente: Ridley Scott projetava os seus exploradores num tempo anterior a todos os outros filmes, propondo o capítulo fundador de uma saga sobre as origens da humanidade e a sua convivência com entidades monstruosas que parecem guardar um segredo filosófico sobre a nossa própria identidade.
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Com este Alien: Covenant, Scott terá querido recuperar o espírito dramático e o suspense do primeiro título, Alien: O Oitavo Passageiro (1979). As surpresas surgem, sobretudo, ligadas à vida robótica que Michael Fassbender já interpretara no filme anterior, como se a agressividade dos aliens fizesse vacilar as próprias fronteiras entre seres humanos e máquinas - além do mais, a conceção visual é, mais do que nunca, uma fundamental componente narrativa.
Classificação: Bom ***