Completamente novo, o Opel Mokka tira total partido das ferramentas e potencialidades do Grupo Stellantis, partilhando a plataforma e alguns componentes com modelos como o Peugeot 2008, embora com o mérito de não perder o rigor e a identidade alemã tão querida à Opel..A estética deste crossover indicia um carácter confiante e irreverente que vai, certamente, ajudar a prender muitos olhares. O destaque vai para a secção dianteira, na qual desponta o grande painel negro denominado Opel Vizor, que congrega também os faróis LED e que dá o mote para uma imagem forte que é complementada pelo vinco bem no centro do capô. A combinação de tonalidades, entre o negro do capô e tejadilho e o branco da carroçaria, também ajuda nesta imagem tão singular..No interior, a primeira consideração relevante vai para a sensação de solidez geral dos comandos e da própria construção, mesmo que predominem os plásticos mais rijos. Esperava-se um pouco melhor. Não obstante, o condutor é agraciado com instrumentação digital de 12 polegadas e há diversos detalhes interessantes, como os apontamentos coloridos do tablier, os quais podem ser personalizados..O volante tem excelente pega e a posição de condução é acertada, estando a consola central ligeiramente orientada para o condutor, dando uma sensação mais próxima à de um cockpit. Elogio também para os comandos físicos da climatização, evitando a sua absorção pelo ecrã tátil de dez polegadas, fácil de ler e com boa resposta, sem esquecer a conectividade aos smartphones pelos sistemas Apple CarPlay e Android Auto sem fios. Outros comandos, como o da caixa ou dos modos de condução, não escondem a ligação aos "primos" doutras marcas da Stellantis..A versão a gasolina mais potente fica a cargo de motor 1.2 turbo de três cilindros com 130 cv de potência e 230 Nm de binário, estando associado a uma caixa automática de oito velocidades. Surpreendendo pela desenvoltura, este motor reage com prontidão à maior pressão do acelerador, com a caixa a fazer uma gestão eficaz do binário disponível. Vale a pena salientar a diferenciação existente entre os modos de condução Eco, que suaviza bastante a entrega do motor, e os Normal e Desporto, este último incrementando a reatividade do conjunto, adequando-se bem mais aos momentos em que se procura maior emoção ao volante. Porém, o modo Normal é o melhor equilíbrio para atuação quotidiana, permitindo um consumo médio na casa dos 6,0 l/100 km (6,7 l/100 km no ensaio)..A sensação de solidez é também predominante na condução, com reações apuradas e confiança nas suas trajetórias, valendo-se de um pisar muito competente, se um tanto ou quanto firme, procurando a Opel uma afinação ligeiramente mais orientada para o dinamismo do que para o conforto (percetível também pelas jantes de 18"), havendo concorrentes neste segmento com maior suavidade em mau piso..Afirmando-se como uma séria evolução face ao modelo precedente, o novo Mokka dá um passo em frente na afirmação da Opel e na sua linha de transição para o futuro elétrico, já que este modelo também tem versão 100% elétrica. A gama começa nos 21 705 euros para a motorização base, tendo a versão 1.2 Turbo de 130 cv Auto um custo de 26 855 euros..pjunceiro@globalmediagroup.pt
Completamente novo, o Opel Mokka tira total partido das ferramentas e potencialidades do Grupo Stellantis, partilhando a plataforma e alguns componentes com modelos como o Peugeot 2008, embora com o mérito de não perder o rigor e a identidade alemã tão querida à Opel..A estética deste crossover indicia um carácter confiante e irreverente que vai, certamente, ajudar a prender muitos olhares. O destaque vai para a secção dianteira, na qual desponta o grande painel negro denominado Opel Vizor, que congrega também os faróis LED e que dá o mote para uma imagem forte que é complementada pelo vinco bem no centro do capô. A combinação de tonalidades, entre o negro do capô e tejadilho e o branco da carroçaria, também ajuda nesta imagem tão singular..No interior, a primeira consideração relevante vai para a sensação de solidez geral dos comandos e da própria construção, mesmo que predominem os plásticos mais rijos. Esperava-se um pouco melhor. Não obstante, o condutor é agraciado com instrumentação digital de 12 polegadas e há diversos detalhes interessantes, como os apontamentos coloridos do tablier, os quais podem ser personalizados..O volante tem excelente pega e a posição de condução é acertada, estando a consola central ligeiramente orientada para o condutor, dando uma sensação mais próxima à de um cockpit. Elogio também para os comandos físicos da climatização, evitando a sua absorção pelo ecrã tátil de dez polegadas, fácil de ler e com boa resposta, sem esquecer a conectividade aos smartphones pelos sistemas Apple CarPlay e Android Auto sem fios. Outros comandos, como o da caixa ou dos modos de condução, não escondem a ligação aos "primos" doutras marcas da Stellantis..A versão a gasolina mais potente fica a cargo de motor 1.2 turbo de três cilindros com 130 cv de potência e 230 Nm de binário, estando associado a uma caixa automática de oito velocidades. Surpreendendo pela desenvoltura, este motor reage com prontidão à maior pressão do acelerador, com a caixa a fazer uma gestão eficaz do binário disponível. Vale a pena salientar a diferenciação existente entre os modos de condução Eco, que suaviza bastante a entrega do motor, e os Normal e Desporto, este último incrementando a reatividade do conjunto, adequando-se bem mais aos momentos em que se procura maior emoção ao volante. Porém, o modo Normal é o melhor equilíbrio para atuação quotidiana, permitindo um consumo médio na casa dos 6,0 l/100 km (6,7 l/100 km no ensaio)..A sensação de solidez é também predominante na condução, com reações apuradas e confiança nas suas trajetórias, valendo-se de um pisar muito competente, se um tanto ou quanto firme, procurando a Opel uma afinação ligeiramente mais orientada para o dinamismo do que para o conforto (percetível também pelas jantes de 18"), havendo concorrentes neste segmento com maior suavidade em mau piso..Afirmando-se como uma séria evolução face ao modelo precedente, o novo Mokka dá um passo em frente na afirmação da Opel e na sua linha de transição para o futuro elétrico, já que este modelo também tem versão 100% elétrica. A gama começa nos 21 705 euros para a motorização base, tendo a versão 1.2 Turbo de 130 cv Auto um custo de 26 855 euros..pjunceiro@globalmediagroup.pt