Moisés no papel de goleador mantém vivo o sonho minhoto

Depois do susto da madrugada, equipa de Domingos voltou a vencer os sérvios <br />
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A madrugada em Belgrado foi de temor e cansaço para os jogadores do Sporting de Braga, devido ao sismo que se sentiu em várias cidades da Sérvia e os obrigou a passar um largo período fora do hotel, alguns de pijama. Mas a noite em campo correu conforme o ambicionado. A equipa de Domingos envergou o equipamento da ambição (esqueceu-se dele no segundo tempo, é um facto) e venceu o Partizan, com um golo de Moisés (aos 36 minutos).

Com este resultado, o Sp. Braga garantiu o acesso à Liga Europa, mantendo-se igualmente na corrida aos oitavos- -de-final da Champions. No entanto, este sonho é praticamente impossível de alcançar, já que Arsenal e Shakthar somam mais três pontos (9 contra 6).

No outro encontro do grupo, os ucranianos do Shakthar surpreenderam os ingleses, por 2-1, dificultando a vida aos minhotos no que diz respeito à permanência na Liga dos Campeões. A equipa portuguesa, que na jornada passada tinha ganho (2-0) em casa a esta mesma formação sérvia, cedo percebeu que a fragilidade destes se mantinha. O Partizan era uma formação desorganizada no meio- -campo, inofensiva no ataque e com uma defesa, que, apesar de consistente, esteve longe de ser um muro intransponível.

Já o Sp. Braga mostrava personalizado e ambição no ataque. Criou várias jogadas de perigo nos primeiros 15 minutos, concluídas com remates, sem a melhor direcção de Luís Aguiar, Rodríguez e Alan. E acabou por ser um central, Moisés, a chegar ao golo, de cabeça, após livre do médio uruguaio.

Mesmo sem proporcionar grande espectáculo, o Sp. Braga era a única equipa que apresentava futebol, merecendo a vantagem com que foi para o intervalo. O Partizan em momento algum da primeira parte assustou a defesa bracarense, que controlava as tímidas movimentações dos avançados.

Com vantagem no marcador, a equipa de Domingos Paciência passou a jogar como gosta, em contra-ataque, tentando aproveitar a velocidade de Matheus e Paulo César. Só que o Partizan passou a acertar nas marcações, os passes começaram a sair de forma correcta e o perigo começou a rondar a baliza de Felipe. E, com o passar dos minutos, o perigo tornou-se em aflição para a equipa ainda não refeita da cansativa madrugada (depois das 05.00), à porta do hotel.

Na Ucrânia, Walcott colocou os ingleses na frente do marcador logo aos 10 m., mas o Shakthar deu a volta ainda durante a primeira parte, com golos de Chygrinskiy, aos 28, e de Eduardo, ex-jogador dos londrinos, aos 45.

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