Moçambique: Escoltas em principal estrada vão manter-se até acabar tensão
"Não tenho previsão (sobre a segurança do troço), porque as nossas forcas têm que garantir que a situação permanece calma, que a situação não deteriore", disse Armando Guebuza durante uma conferência de imprensa que marcou o fim da sua visita à província de Sofala.
Há duas semanas, Afonso Dhlakama, líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, desafiou o Presidente a "cessar as escoltas" de viaturas no troço Muxúnguè-Save, ao considerar que a estratégia governamental "não passa de propaganda politica" e que "retarda o desenvolvimento do país".
O exército e a Força de Intervenção Rápida (FIR) iniciaram em abril a escolta de viaturas naquele troço, numa distância de cerca de 100 quilómetros, após ataques reivindicados pela Renamo, que resultaram na morte de civis e militares.
Nos últimos tempos, questões logísticas, sobretudo a falta de combustível, têm posto em causa a regularidade das escoltas.