Miss Mundo Muçulmano: a resposta do Islão ao concurso Miss Mundo

Dezoito aspirantes a Miss concorreram ontem pelo título, num certame em que recitar o corão e intepretar textos religiosos são algumas das provas.
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Não há desfile de biquínis, prova de desporto nem saltos altos. Em vez disso, há hijab (véu que cobre o cabelo e pescoço da mulher, mas não o rosto) e uma prova onde talento é sinónimo de recitar o Corão com mestria. É assim o Miss Mundo Muçulmano, o concurso de beleza islâmico que surgiu em 2011 como uma resposta ao seu congénere Miss Mundo, e cuja final da quarta edição foi disputada, ontem à noite, na Indonésia.

Uma médica e uma especialista em informática integravam o grupo de 18 aspirantes a miss, oriundas de países como Índia, Palestina, Egito, Irão, Alemanha e até Estados Unidos. Em comum? Todas eram muçulmanas, que é, aliás, um dos requisitos para tentar a sua sorte no certame.

Saber interpretar os textos religiosos, recitar passagens do Corão, mostrar generosidade e modéstia, usar o hijab no dia a dia e ter opinião formada sobre várias questões que concernem o Islão e o seu papel no mundo moderno são ainda algumas das qualidades que as concorrentes devem demonstrar durante as fases do Miss Mundo Muçulmano, cujas provas começaram em junho.

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