Ministros da Educação e da Justiça na entraga dos prémios "Imagens contra a Corrupção"
Neste concurso promovido pelo Conselho de Prevenção da Corrupção, do Tribunal de Contas, em colaboração com diversas outras entidades públicas e privadas, foram atribuídos prémios ao Agrupamento de Escolas Poeta Aleixo (1º ciclo), Escola Básica Professor Reynaldo Santos (2º ciclo), Escola Básica 2.3 de Perafita, Matosinhos (3º ciclo) e Escola Secundária de Marco de Canaveses (ensino secundário).
Receberam menções honrosas o Agrupamento de Escolas de Rio Tinto nº3 (1º ciclo), Escola Secundária Domingos Rebelo - Ponta Delgada (3º ciclo) e Escola Básica D. João II (3º ciclo).
Os trabalhos premiados e objeto de menções honrosas repartiram-se por peças de teatro, música, vídeo, cartazes e um manifesto para "dizer não à corrupção", sempre muito aplaudidos por dezenas de jovens que encheram o auditório da sede da Polícia Judiciária, em Lisboa.
Segundo o presidente do Tribunal de Contas e do Conselho de Prevenção da Corrupção, Vítor Caldeira, esta sexta edição do concurso envolveu mais de mil alunos de 50 escolas do país, sendo a ideia alargar ainda mais esta iniciativa destinada a promover a difusão dos valores da integridade, probidade, transparência e responsabilidade.
Na entrega dos prémios participaram a ministra da Justiça, Francisca van Dunem, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, os diretores nacionais da Polícia Judiciária Almeida Rodrigues e Pedro do Carmo (adjunto) e o diretor do Departamento Centra de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Amadeu Guerra, entre outros.
O Conselho da Prevenção da Corrupção, a funcionar junto do Tribunal de Contas, emitiu já uma recomendação para todos os organismos públicos sobre Planos de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas, tendo o Ministério da Justiça anunciado que todos os organismos sob a sua tutela "se mostram dotados daqueles planos, importando apenas garantir, nalguns casos, a sua atualização, a sua adequada publicidade e efetiva aplicação e apresentação dos relatórios de execução".
Por decisão da ministra, foi determinado que os organismos do Ministério da Justiça que ainda não o tenham feito procedam, em 90 dias, à atualização dos respetivos Planos de Prevenção de Riscos de Corrupção, à sua adequada publicitação e apresentação dos relatórios de execução.