Os exames às vítimas do alegado ataque com armas químicas na província de Idlib, na Síria, confirmam o recurso a gás sarin, revelou o ministro da Saúde da Turquia, Recep Akdag. O responsável confirmou a informação à agência de notícias estatal da Turquia, a Anadolu, informa a Reuters..Washington e Ancara culpam o governo sírio pelo ataque químico que matou quase 100 pessoas, incluindo crianças, mas Damasco nega qualquer responsabilidade. Em resposta, Os EUA atacaram com mísseis uma base aérea do exército sírio..Segundo o ministro turco, no sangue e urina das vítimas foi identificado um ácido que é formado a partir de um derivado do gás sarin em reação com outros compostos..O mesmo ministro tinha anunciado na quinta-feira que exames preliminares realizados às vítimas "sugeriam que os pacientes foram expostos à substância química sarin"..Mais de 80 pessoas morreram e perto de duas centenas ficaram feridas num ataque, perpetrado na terça-feira na cidade de Khan Sheikhun, Idlib, noroeste da Síria. Cerca de 30 vítimas do ataque foram transportadas para a Turquia e pelo menos três delas acabaram por morrer..As autoridades de saúde turcas realizaram autópsias aos três mortos, nas quais participaram peritos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ)..Médicos que chegaram ao local pouco depois do ataque registaram sintomas concordantes com a utilização de um agente neurotóxico, como falta de ar, dilatação das pupilas, convulsões e espuma na boca..Com Lusa