Ministro da Defesa grego diz que a morte é preferível a ceder aos parceiros europeus

Panos Kammenos, conhecido pelas suas declarações polémicas, comparou negociações a resistência à ocupação otomana
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Alexis Tsipras e Yanis Varoufakis têm mantido um discurso relativamente comedido e diplomático sobre as negociações entre Atenas e a zona euro. As declarações mais explosivas sobre este tema têm ficado a cargo de Panos Kammenos, o ministro da Defesa e líder dos Gregos Independentes (ANEL), os nacionalistas que fazem parte da coligação governamental.

Na quarta-feira, Kammenos fez um paralelismo entre as negociações com as instituições europeias e a resistência grega à ocupação otomana, há mais de dois séculos. E sugeriu que se a proposta de entendimento de Atenas, apresentada ontem pelo ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, for rejeitada, o governo deveria reagir como o grupo de seis suliotas que, em dezembro de 1803, preferiram fazerem-se explodir na fortaleza de Kougi em vez de se renderem aos otomanos.

"Se não conseguirmos o que queremos das negociações faremos um Kougi", afirmou Panos Kammenos aos jornalistas.

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