Ministra nega recurso a Paulo Pereira Cristovão

A ministra da Justiça negou o recurso de Paulo Pereira Cristovão, inspetor da Polícia Judiciária até 2007, a quem foi aplicada pena disciplinar por violação de deveres, após envolvimento nas agressões à mãe de Joana, criança desaparecida em 2004, no Algarve.
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Aviso publicado hoje em Diário da República, refere que "foi rejeitado o recurso hierárquico da decisão do diretor nacional adjunto da PJ", a 03 de julho de 2009, que aplicou a Paulo Pereira Cristovão "a pena disciplinar de 120 dias de suspensão".

O despacho, assinado por Paula Teixeira da Cruz, está datado de 03 de agosto deste ano e constatou-se "a impossibilidade, confirmada, de proceder à notificação pessoal, por ausência em parte incerta" de Paulo Pereira Cristovão.

O inquérito disciplinar foi-lhe instaurado em 2005 e, dois anos antes de Paulo Pereira Cristovão ter pedido para abandonar a PJ, o diretor nacional adjunto decidiu aplicar a pena disciplinar agora confirmada pela ministra da Justiça, após a rejeição do recurso.

O pedido de recurso à ministra da Justiça foi realizado em 2009 e só agora a titular do cargo governamental exarou o despacho.

Paulo Pereira Cristovão, um dos cinco inspetores em exercício e reformados julgados no Tribunal de Faro, entre os quais Gonçalo Amaral, foi absolvido em maio de 2009 da prática do crime de ofensas corporais qualificadas a Leonor Cipriano.

A 14 de junho, o ex-inspetor foi constituído arguido na qualidade de vice-presidente do Sporting, indiciado de peculato, burla qualificada e branqueamento de capitais, devassa de vida privada através de meios informáticos e denúncia caluniosa.

Paulo Pereira Cristovão foi sujeito a medidas de coação de termo de identidade e residência, de proibição de exercer cargo no Sporting, de entrada em qualquer instalação do clube e de contacto com elementos ligados à coletividade.

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