Ministra garante segurança de bebés

A ministra da Saúde frisou hoje que a segurança dos bebés não fica posta em causa com o que designa como a "fusão" das urgências obstétricas do Hospital D. Estefânia e da Maternidade Alfredo da Costa.
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"A nossa fusão, as equipas poderem trabalhar em conjunto, significa que garantimos a qualidade e a segurança a todas as mulheres. A segurança dos bebés não está em causa", afirmou Ana Jorge aos jornalistas, à margem do 3.º Congresso dos Enfermeiros, a decorrer em Lisboa.

A ministra reagiu desta forma ao protesto promovido na quarta-feira pelos profissionais do Hospital D. Estefânia que contestam o que dizem ser o encerramento da maternidade, decisão que, alegam, aumentará o risco para grávidas e recém-nascidos com malformações e doença grave.

Ana Jorge tinha já dito à Lusa que não se trata de um encerramento, mas sim de uma concentração, na Maternidade Alfredo da Costa, para garantir nascimentos com segurança. Hoje voltou a negar um encerramento, admitindo uma fusão de serviços: "Não é um encerramento de uma maternidade. Há uma junção de uma urgência única. Estamos a falar de duas urgências a 500 metros uma da outra". A ministra recordou ainda que as duas maternidades "têm dificuldades em ter obstetras em número suficiente".

Os profissionais do D. Estefânia já admitiram que alguns obstetras se recusarão a sair dali. Em reacção, Ana Jorge disse hoje que não se trata de uma recusa, lembrando que a lei prevê que quem tem mais de 55 anos está dispensado de fazer serviço de urgência e quem tem mais de 50 pode não fazer serviço nocturno. A urgência da Maternidade Magalhães Coutinho (Estefânia) encerrará no dia 6 de Junho, a seguir às eleições, data que tem sido também contestada pelos profissionais.

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