O presidente do Instituto de Registos e Notariado (IRN), detido na operação Labirinto no caso dos vistos gold, foi uma escolha direta da ministra da Justiça. Paula Teixeira da Cruz tinha afirmado que a opção por António Figueiredo não tinha sido da sua responsabilidade, mas "na sequência de um concurso conduzido pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP)", a entidade criada em 2012 para selecionar os dirigentes superiores na administração pública.."Ninguém está acima da lei e ninguém está impune, nem que esteja ao meu lado", afirmou também ao jornal Sol, na quinta-feira da semana passada, dia em que foram feitas as buscas da Polícia Judiciária no seu ministério e a detenção de dois altos quadros sob sua tutela, Figueiredo e a secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria Antónia Anes..Leia mais pormenores na edição impressa ou no e-paper do DN