Às 00:00 de hoje, de um total de 433 propostas de orçamento para 2014, estavam por submeter nos serviços da DGO 137 documentos e apenas 78 tinham sido validados, sendo que 218 tinham sido submetidos, mas não validados, o que significa que podem ainda sofrer alterações ou correções antes de serem validados..Numa circular enviada aos serviços, o Ministério das Finanças esclareceu que, caso estas propostas não fossem entregues até à data limite, "será considerado o orçamento de 2013 com os ajustamentos que o Ministério das Finanças achar por conveniente introduzir por forma a viabilizar a finalização dos trabalhos do Orçamento do Estado"..Assim, os serviços ficariam sem capacidade para decidir os seus próprios orçamentos e o Ministério das Finanças teria o poder discricionário para aplicar os cortes que achar necessários..O prazo inicial para concluir a entrega das propostas foi estipulado para as 24:00 de segunda-feira, 26 de agosto, mas nesse dia as Finanças prolongaram o prazo por 48 horas..O Ministério da Educação e Ciência era aquele que tinha mais orçamentos para apresentar (137), mas também o que tinha mais orçamentos validados (57) e por submeter (56), e seis foram validadas..Com 47 propostas de orçamento para apresentar, a Presidência do Conselho de Ministros, por sua vez, tinha 11 propostas por submeter e 36 submetidas mas não validadas..Também o Ministério da Economia tinha 10 das suas 35 propostas totais por submeter, sendo que as restantes 24 tinham sido submetidas mas não validadas e uma tinha sido validada..O Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social tinha, por seu turno, 10 das suas 40 propostas totais por submeter, sendo que as restantes 30 tinham sido submetidas mas não validadas..O universo de orçamentos que os serviços devem submeter é 433, um número mais elevado do que em anos anteriores. No entanto, este valor pode ser alterado à medida que o prazo vai avançando, com ajustes naturais da parte da DGO, o que já aconteceu também este ano..Quando um ministério submete um orçamento ao sistema informático da DGO, ele fica em estado "submetido e não validado", podendo a DGO pedir correções ou elementos adicionais, o que leva a que este seja novamente colocado no universo dos orçamentos que não foram entregues e implica que alguns orçamentos possam ter sido devolvidos aos ministérios..Na segunda-feira, fonte do Ministério das Finanças disse à Lusa que o adiamento de 48 horas se deveu à alteração recente na orgânica dos ministérios, em que houve uma reorganização das pastas de algumas tutelas. Por exemplo, o Emprego passou do Ministério da Economia para o da Segurança Social.