Ministério Público arquiva inquérito relativo ao Citius

Elementos recolhidos pela PGR afastam "suspeita de que tivesse ocorrido sabotagem informática na adaptação da plataforma CITIUS" e rejeitam a hipótese de "crime de coação".
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O Ministério Público proferiu ontem o despacho final de arquivamento no inquérito relacionado com a plataforma informática CITIUS por "considerar não existirem indícios (art.º 277º n.º 1 do Código de Processo Penal) do crime de sabotagem informática e por não terem sido apurados indícios suficientes (art.º 277º n.º 2 do Código de Processo Penal) quanto ao crime de coação".

O comunicado da Procuradoria Geral da República (PGR) esclarece que "dos elementos recolhidos não resultou prova suficiente relativamente à verificação do crime de coação".

O inquérito foi iniciado a 27 de Outubro de 2014 e nele foram, segundo a PGR, "coligidos documentos e inquiridas testemunhas, tendo sido constituídos e interrogados dois arguidos".

De acordo com a procuradoria, "as diligências realizadas permitiram esclarecer as dúvidas que o documento remetido pelo Ministério da Justiça suscitou, afastando a suspeita de que tivesse ocorrido sabotagem informática na adaptação da plataforma CITIUS à Lei de Organização do Sistema Judiciário."

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