São 218 vagas de várias especialidades e em diversos hospitais, de norte a sul do país, considerados carenciados que o Ministério da Saúde abriu para os médicos que concluíram a especialidade médica na segunda época de 2015. Os médicos estão obrigados a permanecer no mínimo durante três anos no hospital com quem venham a celebrar contrato de trabalho..O despacho, publicado hoje em Diário da Republica, refere que "importa viabilizar a sua contratação [são cerca de 200 médicos que terminaram a especialidade] com a maior celeridade possível, permitindo assim, a sua colocação nos serviços e estabelecimentos onde se denotem maiores carências deste grupo de pessoal altamente qualificado"..São várias as especialidades consideradas carenciadas, com especial destaque para medicina interna (37 vagas), pediatria (22 vagas) e ginecologia/obstetrícia (18 vagas). São ainda abertas sete vagas para saúde pública. São vários os hospitais e Unidades Locais de Saúde considerados carenciados e apesar do despacho, assinado pelo secretário de Estado da Saúde Manuel Delgado, referir-se a zonas periféricas, a verdade é que fazem parte da lista hospitais próximos ou localizados em grandes cidades. Casos do hospital Garcia de Orta em Almada, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, Hospital de Setúbal e Centro Hospitalar S. João ou Centro Hospitalar do Algarve..No despacho fica expressa a urgência para a colocação dos novos especialistas, ao referir que as Administrações Regionais de Saúde devem no prazo máximo de um dia útil a contar da data de notificação do presente despacho deliberar a autorização da abertura dos procedimentos de seleção. O mesmo prazo tem a Administração Central do Sistema de Saúde para publicar os avisos de abertura do recrutamento. Os procedimentos de seleção simplificados devem estar concluídos no prazo máximo de 60 dias..O governo anterior criou no ano passado um programa de incentivos para fixar médicos em zonas carenciadas, que dava mais dois dias de férias e um total de 21 mil euros por cinco anos, período que os médicos tinham de ficar no hospital. Caso fossem embora antes teriam de devolver parte do dinheiro. A iniciativa só convenceu 20 médicos..[artigo:5138330]