A decisão foi tomada sexta-feira pela juíza Fernanda Machado em resposta a um pedido do Ministério Público, no qual os procuradores questionam qual a razão para a empresa continuar a não apresentar o estudo de riscos, apesar dos relatos de movimento de terra nos últimos dias que poderia prever um colapso iminente do barragem de resíduos de minério de ferro..O ministério quer um estudo sobre a possibilidade de um colapso de todo o complexo de mineração Gongo Soco, em Barão de Cocais. .A multa foi inicialmente fixada em 22 milhões de euros..A Vale sofreu críticas e perdas financeiras após a rutura de duas barragens no estado brasileiro de Minas Gerais, a primeira em Marina (no ano de 2015) e a segundo em Brumadinho (janeiro de 2019), que deixaram centenas de vítimas e provocaram sérios danos ambientais no país..Em Brumadinho, a rutura a barragem da Mina Córrego do Feijão no dia 25 de janeiro provocou um mar de lama que atingiu as instalações da Vale e também propriedades nas imediações, provocando pelo menos 238 mortos. .De acordo com a Defesa Civil do estado brasileiro de Minas Gerais, até 10 de maio, 32 pessoas continuavam desaparecidas na área da tragédia.