Os manifestantes chegaram à Puerta del Sol por várias das ruas de acesso, depois de a grande manifestação, que se concentrou na Praça Cibeles, se ter dividido em várias colunas, dado o grande número de pessoas. Uma hora depois da chegada dos primeiros manifestantes à Puerta del Sol, às 18:30, ainda estavam a chegar colunas de pessoas, que encheram completamente a praça, transbordando para as ruas de acesso. " chegada de cada grupo à Puerta del Sol, os manifestantes batiam palmas e entoavam o cântico mais repetido desde a ocupação da praça, em maio e junho: "que não, que não, que não nos representam"..Muitos dos manifestantes empunham cartazes de todo o tipo, com ataques à banca e em defesa da protecção dos direitos sociais e da "democracia económica". Uma orquestra de alunos e professores - com camisolas verdes em defesa da educação pública - está instalada numa das pontas da praça, próxima da entrada principal da estação do Metro, por onde também chegaram muitos manifestantes. O protesto decorre sem incidentes com a presença policial a concentrar-se apenas em frente à sede do Governo regional de Madrid, onde se mantém, aliás, desde a ocupação da Puerta del Sol. Alheios aos protestos, alguns turistas aproveitaram o final de tarde para tomar um copo nas esplanadas nas ruas próximas da Puerta del Sol..Antes, uma grande assobiadela marcou o arranque do protesto, formalmente em frente ao Banco de Espanha, na Praça Cibeles, ainda que muitos dos manifestantes não tenham sequer conseguido chegar à zona. Já uma boa parte da praça da Puerta del Sol estava cheia e ainda se encontravam milhares de manifestantes na Puerta de Alcalá, a cerca de um quilómetro de distância. Os organizadores do protesto em Madrid - cidade que está na génese do protesto que hoje se vive à escala global - pretendem que o momento sirva de reflexão e debate. Por isso, às 22:00, está marcada uma das tradicionais "assembleias do Sol" a que se seguirá a criação de três grupos que analisarão três grandes temas: "Porque estamos aqui?", "Como iniciar a mudança global" e "Como evoluir depois do 15 de outubro". O protesto de Madrid domina, como tem ocorrido durante todo o dia, as redes sociais, com o acesso à internet na zona do protesto a ser complicado para os muitos que têm enviado mensagens e fotos para o twitter e facebook.