Miguel Lobo Antunes quer sair da administração da Culturgest em 2017

O administrador diz que tenciona sair até abril.
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O jurista Miguel Lobo Antunes quer sair da administração da Culturgest, da fundação da Caixa Geral de Depósitos, em abril de 2017, após mais de uma década no cargo, contou à agência Lusa.

Na programação cultural para o primeiro trimestre de 2017, Miguel Lobo Antunes faz referência a uma saída em breve do conselho de administração da Culturgest, tendo confirmado à agência Lusa que pretende fazê-lo em abril por razões pessoais, nomeadamente por estar perto dos 70 anos.

De acordo com o administrador, a programação cultural de todo o ano de 2017 está feita.

"O mandato que agora cumpro, enquanto administrador da Fundação CGD - Culturgest, acabou em 31 de dezembro de 2014. Como não houve nem renovação, nem nomeação de novos elementos para os corpos sociais, matemo-nos todos em funções", explicou.

Miguel Lobo Antunes está na Culturgest desde 2004, depois de ter passado pela administração do Centro Cultural de Belém e de ter sido jurista no Tribunal Constitucional, tendo tido cargos anteriores ligados à cultura.

O conselho de administração da Fundação Culturgest é presidido por Álvaro José do Nascimento e conta com Miguel Lobo Antunes e Margarida Santos Ferraz como vogais.

"A força e o prestígio da Culturgest vêm da sua personalidade vincada, persistentemente seguida desde 1993. Da sua exceção. Afastar-nos dessa orientação para nos assemelharmos ao que todos os outros oferecem aos artistas e ao público, teria como consequência a descaracterização da Fundação e limitaria a oferta cultural da cidade que deve ser o mais diversificada possível", lê-se no relatório e contas de 2015.

A Culturgest é uma fundação privada da Caixa Geral de Depósitos.

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