Miguel Graça Moura conhece sentença a 17 de dezembro

O maestro Miguel Graça Moura, acusado de uso indevido de dinheiros públicos e falsificação de documentos, vai conhecer a sentença a 17 de dezembro, data hoje marcada pelo coletivo de juízes do Tribunal Criminal de Lisboa.
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O acórdão será lido nesse dia, pelas 14:30, na sétima vara criminal do Campus Justiça do Parque das Nações, onde hoje foram apresentadas as alegações finais deste julgamento, iniciado em outubro de 2011.

As acusações de irregularidades praticadas por Miguel Graça Moura remontam ao período entre 1992 e 2003, quando foi presidente da Associação Música, Educação e Cultura (AMEC), entidade sem fins lucrativos que gere a Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML) e três escolas de música de nível básico, secundário e superior.

O maestro é acusado de ter gasto ilicitamente cerca de 720 mil euros da AMEC, entidade constituída em 1991 por um conselho de promotores que reunia, entre outros, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e os ministérios da Cultura, da Educação, e da Solidariedade Social.

Viagens à Tailândia, Quénia, ilhas Maurícias, compras de joias, roupas, bebidas, livros, CDs, langerie feminina e masculina, uma aliança em ouro fazem parte dos milhares de registos de despesas analisados pelo Tribunal neste processo.

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