António Mexia e João Manso Neto pedem recusa do juiz Carlos Alexandre
Os interrogatórios aos dois, que estavam previstos para 2 e 3 de junho, ficam, assim, suspensos até que o Tribunal da Relação de Lisboa avalie o pedido apresentado esta quinta-feira.
O advogado João Medeiros considera que as primeiras decisões de Carlos Alexandre são parciais e que foi o próprio juiz a pedir ao Conselho Superior de Magistratura para ficar com os processos que tinham sido atribuídos ao juiz Ivo Rosa durante o período em que este está em exclusivo com o processo da Operação Marquês. O DV sabe que a defesa chega a referir no pedido de recusa que a redistribuição de processos poderia permitir um aumento de salário a Carlos Alexandre, que um juiz não pode escolher os processos que quer trabalhar e que o juiz nunca permitiu à defesa o acesso às decisões do Conselho Superior de Magistratura que lhe entregaram o processo em causa.
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