Metro quadrado em Lisboa subiu 49 euros em três meses

Capital portuguesa tem o preço mediano mais elevado do país: cada metro quadrado valia 3205 euros no terceiro trimestre, mais 1,6%.
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Capital portuguesa tem o preço mediano mais elevado do país: cada metro quadrado valia 3205 euros no terceiro trimestre, mais 1,6%.

Lisboa reforçou o estatuto de concelho com as casas mais caras do país. No terceiro trimestre, o preço mediano do metro quadrado subiu para 3205 euros, mais 1,6% do que os 3154 euros que se tinham registado no trimestre anterior, segundo a informação divulgada esta quarta-feira pelo INE - Instituto Nacional de Estatística.

O metro quadrado em Lisboa é mais do triplo do que o valor mediano registado em todo o país, de 1054 euros. Este montante representa uma subida de 2,2% face ao trimestre anterior e um crescimento de 7,1% em relação ao terceiro trimestre de 2018.

Aumentou também, para 44, o número de concelhos em Portugal cujo preço mediano por metro quadrado é superior ao da média nacional, sobretudo nas regiões do Algarve (14 em 16 municípios) e na área metropolitana de Lisboa (14 em 18 concelhos). No trimestre anterior, eram 43 concelhos que estavam nesta situação.

Entre as 25 regiões portugueses, há quatro que apresentam um preço por metro quadrado acima da média nacional: Algarve (1635 euros/metro quadrado); área metropolitana de Lisboa (1423 euros/metro quadrado); região autónoma da Madeira (1186 euros/metro quadrado); e área metropolitana do Porto (1065 euros/metro quadrado).

As casas mais baratas encontram-se sobretudo no Alentejo: no Alto Alentejo, o metro quadrado vale 410 euros/metro quadrado; no Baixo Alentejo, o preço está nos 620 euros/metro quadrado.

Nas sete maiores cidades portuguesas - com mais de 100 mil habitantes - destaque para Braga, em que o preço mediano do metro quadrado cresceu 22,6% entre o terceiro trimestre de 2019 e o terceiro trimestre de 2018.

As restantes variações mais expressivas registaram-se nos concelhos da Amadora (+221,%), Vila Nova de Gaia (+20,3%) e Porto (+18,2%).

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