Médico de Michael Jackson considerado culpado

Conrad Murray, acusado de homicídio involuntário de Michael Jackson, foi hoje considerado culpado. Juiz ordenou a sua detenção imediata. Médico iIncorre numa pena máxima de quatro anos de prisão.
Publicado a
Atualizado a

Um grito de alegria ouviu-se nas imediações do tribunal de Los Angeles quando o júri (sete homens e cinco mulheres) anunciou a decisão, cerca das 21h15 (hora portuguesa) desta segunda-feira.

O juiz do processo decretou então a prisão do médico, que saiu algemado, e que só ouvirá a sentença no dia 29 de Novembro. Conrad Murray enfrenta uma pena máxima de quatro anos de prisão e a perda definitiva de sua licença médica.

O cardiologista Conrad Murray, 58 anos, era médico particular do rei da pop e tratava-o com vários sedativos, entre eles o potente anestésico propofol, para ajudá-lo a dormir.

Na manhã de 25 de Junho de 2009, Murray administrou propofol no músico depois de outros sedativos não terem resultado. O rei da pop, de 50 anos, acabou por morrer.

O procurador David Walgren disse nas alegações finais que a negligência do médico, que teria agido estimulado pelo salário de 150 mil dólares, privou aos filhos de Jackson de um pai e o mundo de "um génio".

Walgren, resumindo o que classificou como uma "esmagadora" evidência contra Murray, disse que o médico inventou elaboradas mentiras para esconder a sua culpa na morte de Michael Jackson na sua mansão em Los Angeles.

A defesa do médico, no entanto, argumentou que o autor de "Thriller" era um viciado desesperado que causou sua própria morte ao tomar mais medicamentos enquanto o médico estava fora.

O advogado de Murray, Ed Chernoff, insistiu nesse assunto durante as alegações finais, mas também questionou a integridade dos testemunhos da acusação, sugerindo que os colaboradores do rei da pop armaram sua versão para obter dinheiro por parte dos meios de comunicação.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt