Médicas depilam-se à custa da ADSE
O "Jornal de Notícias" escreve hoje que "o esquema era simples: faziam depilação a laser numa clínica onde uma médica responsável, que também é arguida, passava um documento garantindo que o tratamento era um ato médico de dermatologia. A fatura era passada pela clínica já com o número da ADSE da cliente, que a apresentava aos serviços do Hospital de S. João no Porto para obter o respetivo reembolso".
Segundo o jornal, "os valores em causa nem são muito elevados (1779 euros) mas o caso levou na mesma o Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto (DIAP) a acusar a médica responsável da clínica e as 12 funcionárias do S. João - desde médicas, enfermeiras e técnicas de diagnóstico, para além de uma fisioterapeuta - de crimes de falsificação de documentos, de burla e de tentativa de burla, já que, em muitos dos casos, os reembolsos foram negados".