Mayor de Londres quer trânsito a circular debaixo do chão
Underground, em Londres, é o metro. Corre sob a cidade, num emaranhado de túneis, vai a toda a parte e é assim desde há décadas - na Segunda Guerra Mundial foi local de refúgio dos londrinos durante os bombardeamentos alemães. A palavra underground (que quer dizer sob o chão, ou subterrâneo) pode, no entanto, vir a ganhar novos significados na capital britânica se os planos do atual mayor Boris Johnson para desviar grande parte do trânsito para vias subterrâneas for mesmo para a frente.
A ideia não é de agora e outras cidades, como Sidney, Seoul, ou Boston, já enveredaram por soluções deste tipo - com custos astronómicos no último caso. Mas foi agora, justamente, quando se encontrava de visita a Boston para estreitar relações entre a cidade americana e a capital britânica, na semana passada, que Boris Johnson anunciou os sítios concretos em Londres passíveis dessa intervenção.
Hammersmith, Barking Riverside, Tolworth, Chalkers Corner e New Southgate são para já os cinco locais, entre mais de 70 avaliados, segundo o mayor, onde as vias rápidas que os atravessam podem ser desviadas para o subsolo, libertando a superfície para zonas arborizadas e amigas dos peões.