Matthias Walkner a 120 km de dar a 17.ª vitória seguida à KTM

É um clássico da prova neste século, a vitória da marca austríaca na competição de motos. Mas neste ano, pela primeira vez, o triunfo chega por um piloto da mesma nacionalidade
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Em motos, desde 2001 que é assim: no final, ganha a KTM. E neste ano não deverá fugir à regra, a menos que algum azar afete Matthias Walkner nesta última etapa de consagração, hoje em Córdoba. A vitória do costume terá, no entanto, algo de novo: será a primeira de um piloto austríaco em motos no Dakar.

Ontem, Walkner limitou-se a gerir a vantagem e foi quarto na etapa, a 11.30 minutos do vencedor - o australiano Toby Price, outro piloto KTM, que terá assim assegurado o terceiro lugar do pódio. O segundo é o argentino Kevin Benavides, em Honda, a mais de 22 minutos do líder.

Foi com o italiano Fabrizio Meoni, ainda por terras africanas, que começou a incrível hegemonia da marca austríaca. E desde essa altura reinaram ao comando de uma KTM nomes como os dos franceses Richard Sainct e Cyril Despres (cinco vezes), os espanhóis Nani Roma e Marc Coma (também com cinco vitórias), o australiano Toby Price e o britânico Sam Sunderland.

Mas nunca a marca austríaca tinha proporcionado a vitória a um piloto do seu país, como está prestes a acontecer nesta edição com Matthias Walkner, a quem apenas os 120 km da especial de hoje, em Córdoba, o separam dos festejos. Ainda assim, o seguro morreu de velho e o piloto prefere ser cauteloso. "Nada de festejos ainda. Hoje [ontem] acordei com a noção de que ainda havia uma longa jornada a percorrer e que os meus adversários iam atacar como diabos. Tenho uma vantagem importante e por isso não estava muito nervoso, mas as coisas podem mudar muito depressa num rali destes. Um problema mecânico ou um erro de navegação podem deitar tudo a perder", referiu Walkner após a etapa de ontem, a 13.ª deste Dakar, entre San Juan e Córdoba

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