Mário Patrão vai liderar KTM Portugal no Dakar
A KTM Portugal anunciou esta quarta-feira que Mário Patrão vai liderar uma equipa onde vão estar outros quatro pilotos portugueses, nas próximas três edições do Dakar.
O piloto de Seia vê assim reconhecida a excelente participação no Dakar 2016, que terminou em 13.º e venceu a classe maratona com uma KTM, mesmo concorrendo como privado e sem estar integrado numa equipa. Um cenário que vai mudar em 2017, 2018 e 2019.
Patrão terá na retaguarda uma estrutura que inclui uma equipa de assistência composta por um camião, um carro de assistência e técnicos, além de um "mochileiro", que lhe permitirão voar mais alto no mítico rali.
O piloto foi surpreendido com o convite esta quarta-feira, em Lisboa, durante uma sessão de autógrafos a sede do Crédito Agrícola, onde ofereceu a camisola do Dakar ao presidente do Conselho de Administração, Licínio Pina (na fotografia), o seu patrocinador desde 2006.
Mário Patrão assumiu estar "muito contente" com o projeto e mostrou muita ambição para lutar pelo melhor resultado possível no Dakar 2017: "Com condições melhores, vamos estar melhores e andar mais na frente."
O piloto explicou depois as diferenças entre as equipas de fábrica e os privados. "Ao contrário dos pilotos oficiais, não temos luxos: temos uma tenda e um mecânico contratado conhecido. No Dakar, sei as condições que tenho, sei as limitações e o que posso fazer."
No rali deste ano acabou por ajudar um piloto oficial, o compatriota Paulo Gonçalves (Honda). "Ele pediu-me ajuda para trocar o motor. Desmontámos a moto de um colega dele e ajudei-o a montar a dele, de maneira a evitar que levasse 15 minutos de penalização", contou Patrão.