Mário de Carvalho entre os vencedores dos Prémios P.E.N. Clube

Premiados desta edição foram conhecidos hoje
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Sete autores nacionais foram distinguidos com os Prémios P.E.N. Clube Português, entre eles, Mário de Carvalho, na categoria Ensaio, e Paulo Varela Gomes, na de Narrativa, divulgou hoje a instituição. Cada categoria tem o valor pecuniário de 5.000 euros, enquanto a referente à de Primeira Obra, é de 2.500 euros.

Mário de Carvalho é distinguido com o Prémio (Poetas, Ensaístas, Novelistas)/Ensaio pela obra "Quem disser o contrário é porque tem razão". O escritor tinha já recebido o Prémio P.E.N./Narrativa em 2013 com o romance "Fantasia para dois coronéis e uma piscina".

O júri desta categoria foi constituído por Ricardo Gil Soeiro, José Pedro Serra e Paula Cristina Costa.

O júri do Prémio P.E.N./Narrativa, formado por Rita Taborda Duarte, Paula Morão e Francisco Belard, escolheu o romance "Hotel", de Paulo Varela Gomes.

Na categoria Poesia foram distinguidos 'ex-aequo' Isabel Mendes Ferreira, pela obra "O tempo é renda" e Luís Quintais, por "O vidro".

Nesta categoria o júri foi formado por Victor Oliveira Mateus, Casimiro de Brito e Paula Mendes Coelho.

Membros de três júris escolheram a Primeira Obra, tendo sido distinguidos em 'ex-aequo' Gabriela Ruivo Trindade pela obra "Uma outra voz", em Narrativa e Susana João Carvalho por "António Lobo Antunes: A desordem natural do olhar", em Ensaio.

O P.E.N. Clube foi constituído legalmente em Portugal em 1979, fazendo parte do P.E.N Club Internacional, a maior e a mais antiga organização de escritores do mundo, que foi criada em 1921, por escritores ingleses e o seu primeiro presidente foi John Galsworthy, Prémio Nobel em 1932.

A nomeação anual do candidato português ao Prémio Nobel na área da Literatura é feita pelo P.E.N. Clube Português, em escrutínio secreto, por votação de todos os seus sócios.

O ano passado os vencedores do Prémio P.E.N. Clube, nas diferentes categorias, foram Gastão Cruz, com a obra "Fogo", ex-aequo com Golgona Anghel, pelo livro "Como uma flor de plástico na montra de um talho", ambos publicados na (Assírio & Alvim), Diogo Ramada Curto venceu na categoria de Ensaio com a obra "Para que serve a História", publicada pela Tinta-da-China, e em Narrativa venceram ex-aequo Ana Luísa Amaral, com "Ara", título editado pela Sextante, e Bruno Vieira Amaral, com a obra de estreia "As primeiras coisas", com a chancela da Quetzal, que no ano passado venceu também o Prémio Fernando Namora.

A data de entrega dos prémios "ainda está a ser estudada", disse à Lusa fonte do P.E.N. Clube.

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