O 2.º prémio foi atribuído 'ex-aequo' aos críticos e curadores Pedro Lapa e Diogo Seixas Lopes (1972-2016), indica ainda a AICA num comunicado assinado pelo presidente, Paulo Pires do Vale..Maria Filomena Molder recebeu o 1.º prémio pela obra "Rebuçados Venezianos" (Editora Relógio D´Água, 2016), enquanto o 2.º prémio foi partilhado por Pedro Lapa, por "Joaquim Rodrigo, a contínua reinvenção da pintura" (Documenta, 2016), e Diogo Seixas Lopes, pela obra "Melancolia e arquitetura em Aldo Rossi" (Orfeu Negro, 2016)..O júri do prémio - no valor total de 10.000 euros (5.000 euros para o primeiro prémio, e 2.500 para cada um dos segundos prémios) - foi constituído por Ana Vaz Milheiro, Margarida Brito Alves e Miguel Wandschneider..Promovido pela Secção Portuguesa da AICA, o prémio é o resultado de uma parceria com a Fundação Carmona e Costa, e tem como objetivo "valorizar e fomentar a produção e publicação em livro de trabalhos significativos que elegem os seus objetos nos campos da Arte e da Arquitetura". ."Este ano, perante o vasto conjunto de publicações analisadas, de entre as quais várias de mérito assinalável, coube-nos a ingrata tarefa de hierarquizar o incomparável. A escolha dos livros premiados fundamentou-se na avaliação da relevância do seu contributo, resultante do compromisso dos seus autores com um trabalho continuado de investigação e pensamento", explica o júri no comunicado. ."É nosso desejo que o reconhecimento dos livros agora premiados corresponda a um incentivo claro à produção e à edição de futuros contributos igualmente importantes nos múltiplos domínios contemplados por este prémio", acrescentou..O galardão promovido pela AICA e a Fundação Carmona e Costa "vem dar continuidade a um prémio que pretende contribuir para o desenvolvimento das práticas críticas contemporâneas". .Atribuído bienalmente, o prémio realiza-se em terceira edição e a cerimónia de atribuição terá lugar na sede da fundação, em data a anunciar, segundo a organização.