Marcos Freitas reconhece que não esteve ao seu nível
Marcos Freitas assumiu hoje que não esteve ao seu nível na eliminação da prova de singulares de ténis de mesa dos I Jogos Europeus, que decorrem em Baku.
"Não foi um dia perfeito. Comecei bem a ganhar ao Par Garell, muito bom jogador. Nos 'quartos' não consegui estar ao meu nível e o adversário esteve muito bem e daí a minha derrota. Não entrei bem e quando à melhor de sete se começa a perder 0-2, não é fácil dar a volta. E quando ficou 3-1, ficou cada vez mais difícil e daí o 4-1", explicou o número 10 do mundo, depois de perder por 4-1 com o inglês Paul Drinkhall (55.º).
O madeirense também valoriza a atitude do adversário: "Entrei muito mal no jogo, tal como de manhã. Normalmente consigo dar a volta com este tipo de jogadores, pois o meu nível é mais elevado. Hoje não aconteceu. Ele jogou muito bem, muito agressivo, arriscou tudo. Sabia que tinha de arriscar muito para me ganhar e penso que foi feliz".
Marcos Freitas diz que não jogou mal, recorda que habitualmente ganha a este adversário, mas que no último embate, em 2014, na Rússia, o inglês já o tinha vencido.
Apesar de sair prematuramente de prova, o campeão de equipas em Baku -- conquistou o ouro juntamente com Tiago Apolónia e João Geraldo -- entende que sai do Azerbaijão "com uma boa prestação, tendo em conta o ouro".
"Estamos muito contentes por ganhar o título, uma medalha para Portugal. Em individual queria chegar mais longe, tinha a ambição de lutar pelo ouro outra vez, tentar a final, mas não consegui. Há que dar mérito ao adversário", concluiu.
Marcos Freitas vai agora disputar os Open do Japão e Coreia do Sul.
Portugal já conquistou seis medalhas em Baku, após o ouro de Rui Bragança (-58 kg) no taekwondo e do ténis de mesa por equipas (Marcos Freitas, Tiago Apolónia e João Geraldo), bem como as pratas de João Silva no triatlo, João Costa no tiro e de Fernando Pimenta em K1 1.000 e 5.000 metros.