Maratona de Tóquio reforça segurança para contrariar ameaças do Estado Islâmico
A organização da Maratona de Tóquio anunciou hoje ter reforçado as medidas de segurança, publicando no seu 'site' oficial na Internet um conjunto de regras que visam contrariar as ameaças terroristas do Estado Islâmico.
Desta forma, vão ser recrutados para a corrida de domingo 64 polícias à paisana para e proibidas bebidas não seladas, duas medidas que visam colocar à prova um sistema de segurança que servirá de 'ensaio' ao modelo a adotar nos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio.
Segundo a organização da Maratona de Tóquio, os mais de 36.000 atletas inscritos só poderão levar garrafas, latas ou contentores selados para evitar o risco de líquidos contaminados ou explosivos.
Ainda neste âmbito, cada atleta não poderá levar para a corrida mais de 400 mililitros de líquidos e só será autorizado a participar com recipientes com capacidade máxima para 200 mililitros cada.
A edição deste ano terá a 'filtragem' de 50 detetores de metais, mais 46 que no ano passado, e zonas específicas para avaliar os recipientes dos participantes.
No total, garantirão a segurança na maratona 6.000 efetivos de empresas privadas e 4.500 agentes da polícia metropolitana de Tóquio.
O Japão já tinha anunciado o reforço das medidas de segurança dentro e fora do país e recomendado que os cidadãos japoneses não viajem para a Síria ou Iraque, nem para qualquer outro país em "alerta máximo".
O país também cancelou a sua presença nos campeonatos internacionais de ténis de mesa, que vão decorrer ainda este mês no Qatar e no Kuwait, e no Mundial de pentatlo moderno, que decorrerá no Cairo, entre 19 e 23 de março.