Máquina da ficção da SIC e da RTP1 prepara salto para o estrangeiro

SP Televisão vai aumentar as suas instalações e prepara-se para produzir conteúdos para outros países. "É um investimento superior ao que fiz quando criei a NBP", diz António Parente ao nosso jornal.
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"O êxito faz-se com as pessoas certas." Esta frase está escrita num dos corredores das instalações da produtora das novelas da SIC e de séries da RTP1, em São Marcos, arredores de Lisboa, e é nela que António Parente, um dos seus fundadores e presidente do conselho de administração, se baseia diariamente.

A nova meta está traçada: produzir conteúdos no e para o exterior. Um ano após a criação da SP Entertainment, dirigida para conteúdos de entretenimento, a empresa vai iniciar um processo de expansão para outros países. "Vamos iniciar neste ano uma política de internacionalização. Temos vários contactos em curso, alguns deles bem encaminhados, e julgo que podemos falar no próximo ano numa SP Internacional, com produções em mais do que um país. Ou seja, produzir num determinado território para a televisão desse território", começa por avançar o responsável ao nosso jornal, acrescentando: "Corremos atrás dessa possibilidade. A SP faz bem a novela e este é um produto que pode ser exportado, que pode ser feito noutros países para outros países", destaca.

Para que esta vontade se concretize muito tem contribuído Piet--Hein Bakker, o produtor que trouxe o Big Brother para Portugal e que é atualmente managing director da SP Entretainment. "Ele tem sido fundamental no lançamento não só da SP Entretainment mas também da SP Internacional. É realmente uma pessoa com muitos contactos internacionais, nós portugueses não tínhamos esse hábito de internacionalização da ficção e isso será uma boa alavanca para o nosso futuro", diz Parente.

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