Mãos na bola, penáltis e substituições. Novas regras à vista no futebol

A International Football Association Board (IFAB) está a estudar alterações à leis de jogo e pretende levar o assunto a discussão numa importante reunião no dia 6 de novembro
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Pode estar à vista uma remodelação em algumas regras do futebol relacionadas com penáltis, mãos na bola e substituições. De acordo com o jornal inglês The Telegraph, a International Football Association Board (IFAB) está a estudar alterações e pretende levar o assunto a discussão numa reunião que está marcada para o próximo dia 6 de novembro.

Eis as ideias que estão em discussão.

Não haverá recargas no penáltis. Esta é uma das alterações que o órgão dependente da FIFA está a estudar. Na prática significa que na transformação de uma grande penalidade, se o guarda-redes defender ou se a bola bater num poste, o lance seria anulado logo aí, não havendo possibilidade de recarga, ao contrário do que é norma atualmente.

Mãos deliberadas a exame. A IFAB pretende eliminar a palavra "deliberadamente" dos regulamentos no que se refere a mãos na bola. Atualmente os regulamentos estabelecem falta ou penálti nos casos em que um futebolista toca com a mão deliberadamente na bola. O que a IFAB pretende agora é mudar este termo para posição natural ou não do braço de um jogador no momento em que toca na bola. Esta nova designação, contudo, pode gerar alguma polémica, dado que um adversário pode chutar propositadamente uma bola contra a mão/braço de um adversário. E levantar dúvidas.

Menos perda de tempo nas substituições. Outra das alterações prevista está relacionada com as substituições e acabar com o tempo queimado na troca de jogadores, algo que atualmente acontece na maioria dos jogos, com a equipa está em vantagem a aproveitar, sobretudo no final das partidas, a perder tempo com substituições na saída do jogador de campo. O que está agora em análise é que o atleta substituído saia imediatamente do relvado no sítio onde está sem ter que passar pela zona dos bancos. Além disso, a IFAB pretende também que o cronómetro seja parado em perdas de tempo intencionais.

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