Mão Morta "remix" chega esta noite à Aula Magna
No princípio, esteve a vontade do Theatro Circo de fechar de forma marcante a comemoração dos 100 anos da sala: "foi engraçado, porque desde o espetáculo de encerramento do Guimarães 2012, com a Filarmonia das Beiras, que foi a nossa primeira experiência de junção de sonoridades elétricas com uma orquestra, ficou o "bichinho" de repetir", conta Adolfo Luxúria Caníbal, líder dos Mão Morta, a propósito de nova junção, agora, com o Remix Ensemble.
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Mas "repetir" não é o termo exato: "interessava-nos mais trabalhar um tipo de sonoridade partindo de timbres individuais, mais experimental nesse campo e mais exploratório nos arranjos, o que ia mais de encontro a algo como o Remix". Encontro que não era líquido: "tinha havido recusas no passado, mas desta vez disseram logo que sim e apesar da agenda preenchida, houve um esforço enorme deles para conseguirem esta aberta".
O alinhamento começa com uma Abertura do arranjador Telmo Marques, construída a partir de vários temas dos Mão Morta: "quando nos informámos sobre o Telmo, tornou-se evidente, assim de forma descarada, que ele seria a pessoa apropriada. Foi a escolha unânime. E ele também gosta dos Mão Morta e sentiu uma alegria enorme por poder trabalhar connosco".
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