Mancha negra nas águas do Niágara explicada
Os turistas que visitaram as populares cataratas do Niágara no fim de semana passado, na fronteira entre os EUA e o Canadá, foram surpreendidos por uma mancha negra nas águas do rio que fez os ambientalistas temerem que tivesse havido um derrame de óleo.
A fonte de poluição foi descoberta já esta segunda-feira: a Niagara Falls Water Board (NFWB) revelou que os resíduos foram produzidos pelos filtros de carvão que são usados para limpar a água, e que foram despejados durante trabalhos de manutenção programados.
Em comunicado, a NFWB explicou que a mancha escura tinha resultado de uma intervenção programada "necessária e de curto prazo feita no processo de tratamento dos resíduos" numa unidade da NFWB, perto da cidade americana de Buffalo.
A água "continha alguns sólidos acumulados e resíduos de carbono, dentro dos limites permitidos. Não havia nenhum tipo de óleo ou solvente orgânico", acrescentou o comunicado. O cheiro, continua, era apenas "o cheiro normal de descarga de água de esgoto".
A empresa pede ainda desculpa pela preocupação que causou aos habitantes locais e turistas.
O alerta foi dado por várias empresas turísticas que trabalham na zona, no sábado. "Porquê a descarga [de água] preta e mal cheirosa no rio Niágara num fim de semana cheio de turistas", perguntou a empresa do barco Maid of the Mist no Twitter. A mancha dissipou-se no domingo.
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