Man. City tem a defesa mais cara do mundo. Guardiola já gastou 410 milhões

Os nove jogadores que fazem parte do setor mais recuado foram contratados desde 2016, ano em que o treinador espanhol chegou ao Manchester City. Rúben Dias foi o mais caro de todos: 68 milhões de euros.
Publicado a
Atualizado a

Uma defesa paga a peso de ouro. É assim o Manchester City de Pep Guardiola que conta com nove jogadores para o setor mais recuado, todos eles contratados ao longo das seis épocas em que está no clube. No total custaram 409,65 milhões de euros, sendo que o português Rúben Dias passa a ser o mais caro de todos eles, pois a sua transferência custou 68 milhões.

Só em defesas-centrais o treinador espanhol investiu 235,6 milhões de euros nos cinco jogadores que tem à sua disposição, pois além de Rúben Dias conta ainda com o francês Aymeric Laporte (65 milhões de euros), o inglês John Stones (55,6), o holandês Nathan Aké (45,3) e o jovem espanhol Eric García (1,7).

Nas laterais o investimento também foi bastante alto, pois totalizou 117,7 milhões de euros para preencher o lado direito da defesa com o português João Cancelo (65) e o inglês Kyle Walker (52,7). Já do lado esquerdo foi investido 56,35 milhões de euros com as chegadas do francês Benjamin Mendy (54,35) e o ucraniano Oleksandr Zinchenko (2).

Rúben Dias entra, aliás, diretamente para o quinto lugar do ranking dos defesas-centrais mais caros da história do futebol, numa lista liderada pelo inglês Harry Maguire, que no ano passado foi contratado pelo Manchester United ao Leicester, por 87 milhões de euros.

Seguem-se os holandeses Matthijs de Ligt, que também em 2019 trocou o Ajax pela Juventus por 85,5 milhões de euros, e Virgil van Dijk, que o Liverpool comprou, em 2017, ao Southampton por 84,65 milhões de euros. Imediatamente à frente de Rúben Dias está o francês Lucas Hernández, que há pouco mais de um ano trocou o Atlético de Madrid pelo Bayern Munique por 80 milhões de euros.

Curiosamente, a seguir a Rúben Dias, na lista dos centrais mais caros de sempre surgem dois jogadores do Manchester City: Laporte e John Stones.

A saída do argentino Nicolás Otamendi, contratado pelo Benfica por 15 milhões de euros, e a entrada de Rúben Dias marca o fim de uma remodelação completa implementada por Guardiola desde que chegou ao clube. Neste momento, não resta qualquer defesa que o espanhol herdou do seu antecessor, o chileno Manuel Pellegrini.

Ainda assim, Otamendi foi até ao momento o defesa-central mais utilizado por Guardiola desde que em 2016 assumiu o comando técnico do Manchester City. O internacional argentino foi utilizado em 68,2% das partidas orientadas pelo espanhol. Mais do que John Stones (55,6%) e Laporte (46,6%).

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt