Malária é grave ameaça à saúde pública e causa de pobreza na Guiné-Bissau - OMS

O coordenador residente das agências da ONU na Guiné-Bissau, Ayigan Kossi, afirmou hoje que a malária é uma ameaça à saúde pública no país, apesar de a incidência da doença estar a diminuir.
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"A malária representa uma grave ameaça à saúde pública e é uma causa significativa de pobreza na Guiné-Bissau, onde toda a população corre o risco de contrair a doença", afirmou o também representante da Organização Mundial de Saúde.

Ayigan Kossi falava na cerimónia de lançamento da campanha de distribuição de mosquiteiros impregnados de longa duração à população, que começou hoje e termina a 04 de junho.

"Em 2013, mais de 175.000 casos de malária e 472 mortes foram reportadas. Os mais afetados são as crianças menores de cinco anos, representando cerca de 41% de todos os casos e 45% de todas as mortes", sublinhou.

Apesar dos dados, o representante salientou que o trabalho feito pelas autoridades guineenses, com o apoio das organizações internacionais, permitiu entre 2012 e 2014 a diminuição da taxa de malária em mais de 80% entre os adultos e mais de 90% entre as crianças com menos de cinco anos.

"Com as tendas impregnadas podem ser evitados 50% dos casos de malária, salvando assim muitas mulheres grávidas e crianças", salientou.

As autoridades guineenses iniciaram hoje a distribuição de mais de um milhão de mosquiteiros impregnados de longa duração, ou seja, um mosquiteiro para duas pessoas, em mais de 1.500 postos espalhados por todo o país.

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