Mais uma criança morta por causa de cómoda do Ikea
Um rapaz de 22 meses morreu nos Estados Unidos na sequência da queda de uma cómoda vendida no Ikea. Este é já o terceiro caso relacionado com acidente com a mesma peça de mobiliário, uma cómoda da gama MALM, de seis gavetas, que não estava presa à parede. Segundo o site da marca, esta peça de mobiliário tem 48 centímetros de profundidade e 123 de altura.
[artigo:4695280]
Agora chega a notícia de mais um caso, embora a morte da criança já tenha acontecido em fevereiro. Theodoro McGee, de 22 meses, deveria estar a dormir a sesta na sua casa no Minnesota. No entanto, sem que os pais se tenham apercebido, levantou-se e ter-se-á agarrado à cómoda, que cedeu ao peso e caiu sobre o menino. Os pais não deram por nada, não ouviram o móvel cair nem ouviram a criança chorar.
O caso está a ser investigado pela comissão que zela pela defesa do consumidor.
Em Portugal, não há nenhum alerta no site do Ikea a recordar a recomendação da marca de que estas cómodas devem ser afixadas à parede. Existem outros, para bases de candeeiros, baguetas e instrumentos de percussão, capas de morcego para criança e candeeiros de teto, que a marca pediu que fossem devolvidos por constituírem perigo, mas nenhum para as cómodas da MALM.
No entanto, num comunicado, a marca lembra que recomenda que todas as cómodas sejam fixadas à parede, "recorrendo ao material apropriado, incluído na caixa do produto".
Os fixadores vêm com todas as cómodas e podem, além disso, em caso de perda ou de inutilização, ser solicitados de forma gratuita em qualquer loja da marca sueca.