Mais estrelas, equipas e milhões: o futebol nos EUA vai começar
Os jogos já podem acabar empatados, o cronómetro já não conta de forma regressiva - dos 90.00 para os 00.00 -, e o que se passa em campo já não é estranho aos americanos. O soccer normalizou-se e está prestes a chegar à maioridade nos EUA. No arranque da sua 20.ª edição, a MLS (Major League Soccer) é um admirável mundo novo, com mais estrelas, mais equipas e mais contratos milionários.
O arranque da edição de 2015 da Liga norte-americana de futebol - hoje à noite (03.00 de sábado, em Portugal continental), com o jogo entre os campeões Los Angeles Galaxy e os Chicago Fire - quase teve de ser adiado, devido a uma ameaça de greve do sindicato dos jogadores, que exigiu a renegociação do contrato coletivo de trabalho. Não foi. O espetáculo pode começar.
Os holofotes vão apontar para Kaká e David Villa, estrelas dos estreantes Orlando City FC e New York City FC - que se encontram no domingo (21.00, Eurosport). A chegada de nomes sonantes marca a nova era da MLS - e estende-se aos escalões secundários, onde renascem os NY Cosmos, com Raúl González. Além de Kaká e Villa, outros famosos têm chegada marcada para o verão, após o final da época europeia. Frank Lampard junta-se a Villa, em Nova Iorque; Steven Gerrard reforça os LA Galaxy, de Robbie Keane. E Giovinco acrescenta um toque europeu ao Toronto FC, onde brilham duas figuras dos EUA (Jozy Altidore e Michael Bradley).