Mais de sete dezenas de artistas no 7.º Walk & Talk

Seis exposições e cinco espetáculos em destaque no cartaz do Festival Wak & Talk que se realiza entre 14 e 29 de julho.
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A pouco mais de um mês do início da sétima edição, o Festival Walk & Talk revelou o cartaz que entre os dias 14 e 29 de julho vai levar seis exposições e cinco espetáculos de performance, dança e teatro à ilha de São Miguel, nos Açores. Um festival onde a arte pública volta a ter uma forte presença, num programa que inclui ainda ciclos de música e de conversas e conta com a participação de mais de 70 artistas.

A arte pública, que nos primeiros anos muito contribuiu para a visibilidade do festival além arquipélago, conta este ano com a curadoria do coletivo KWY que propõem "uma Promenade territorial que leva a percorrer a ilha". No total são 10 as obras, de artistas como Akane, Moriyama, Russel Maltz, Spy e Teresa Braula reis, entre outros.

Programa forte também nas artes visuais, com seis exposições, de entre as quais se desta a que ocupará a Galeria Walk & Talk, a nova sede do festival, agora situada no Quarteirão de Ponta Delgada: Message in a Bottle. Com curadoria da romena Diana Marincu - "que o ano passado veio ao festival por sua própria iniciativa", conta o Jesse James - apresenta trabalho de cerca de uma dezenas de artistas portugueses e romenos, "algumas já produzidas, outras comissariadas pelo festival". A abertura desta mostra é logo a 14 de julho, "e alguns artistas vão estar a trabalhar mesmo nos Açores", revela o diretor do evento.

A música assume este ano um papel de maior destaque. "Sempre fomos muito puristas e cautelosos na forma como a música está presente no festival. E este ano temos pela primeira vez um ciclo comissariado pela dj e editora SONJA, num olhar que destaca a relação com as artes visuais e performativas", explica Jesse James.

De entre os espetáculos, salienta-se o espetáculo que a 28 de julho (quase) encerra esta sétima edição. A artista Vânia Rovisco vai trabalhar com bailarinos açorianos na construção do espetáculo de dança Enaquidade e/ou Ânimo Inalterado, que juntará acrobatas e ginastas no palco do Teatro Micaelense. É aí que, logo no primeiro fim de semana, Miguel Castro Caldas apresenta Se eu Vivesse tu Morrias. Pelo meio, o regresso de Raquel André ao festival, agora com Coleção de Coleccionadores, que será apresentado na Oficina-Museu da freguesia de Capelas, e Cortado Por Todos Os Lados, Aberto Por Todos Os Cantos, no Teatro Micaelense, por Gustavo Ciríaco. "Este é o primeiro artista a ser produzido pela casa", diz Jesse James, falando com entusiasmo sobre o espetáculo que vai abrir o festival Alkantara em 2018, no teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.

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