Mais de metade das barragens já estão a mais de 80%

Das 60 albufeiras monitorizadas, 33 estão com a capacidade quase total
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Até dia 22 atingiu-se um total de 33 barragens com reservas de água superiores a 80% do volume total. Significa que mais de metade das 60 albufeiras monitorizadas estão com a capacidade quase total de água, de acordo com os dados de quinta-feira divulgados ontem pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA). A bacia do rio Sado passou de 29% para 57,3%, em parte devido aos seus afluentes

Quando se compara com a disponibilidade de água que existia no final de fevereiro constatam-se subidas acentuadas. Na bacia do Sado são de assinalar os casos das barragens do Pego do Altar, que passou de 8% para 72%; do Monte da Rocha, que passou de 8% para 26% ou ainda de Vale do Gaio, que passou de 12% para 66%.

Na bacia do Tejo há inclusive duas albufeiras com 100% de disponibilidade de água: a Marateca (Sta Águeda), que a fevereiro estava a 69%, e Magos, que estava a 51% no final de fevereiro. A Apartadura (concelho de Marvão) está a 99% quando no final de fevereiro estava a 71%.

Na bacia do rio Guadiana há dois destaques: Abrilongo que passou de 14% para 70% e Vigia, que passou de 15% para 41%.

No Algarve, Barlavento e Arade, há o caso significativo da barragem de Odelouca que passou de 32% para 62%.

As albufeiras avaliadas no dia 22 e que apresentam volumes inferiores a 40% já são apenas 6% do universo das 60 monitorizadas. Três são na bacia do Sado (Fonte Serne a 39%, Campilhas a 24% e Monte da Rocha a 26%). E uma na bacia do Tejo, a barragem de Divor (39%).

As situações ainda críticas, segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, são as de Arcassó (24%), Lumiares (42%) e Sambade (43%) na bacia do Douro; Fagilde (59%) em Mondego; Caia (40%) e Vigia (41%) na bacia do Guadiana; e Campilhas (24%), Fonte Serne (39%), Monte da Rocha (26%) e Roxo (47%), na bacia do Sado.

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