Maestro recompensa quem encontrar a sua bengala
"É a minha companheira de 45 anos e é um desgosto perdê-la", confessa o virtuoso pianista ao nosso jornal. "Perdia-a ontem [quarta-feira], num táxi daqueles grandes, pretos, com porta de correr, que apanhei na praça do Hospital da Luz", esclarece.
A famosa bengala é a imagem de marca de António Victorino d'Almeida há muitos anos e é o objeto mais acarinhado pelo músico, não só por ter estado presente em todos os grandes momentos da sua vida, tanto pessoais como profissionais, mas também por lhe ter sido oferecida pelo seu pai. "Uso-a sempre quando saio de casa e entro em pânico quando não a vejo", conta.
O compositor português ainda não desistiu de encontrar a sua fiel companheira e deixa um apelo: "Eu sinceramente peço à pessoa que a encontrou, um cliente do táxi ou um turista, para a devolver. Até a posso recompensar, isso para mim não é relevante", frisa.
Mas a bengala do maestro não dá sinais de querer aparecer, apesar da larga cobertura mediática que o caso está a receber. "Não posso fazer mais. Só a pessoa que a encontrou é que parece não saber o que se passa", lamenta.