Maduro acusa ex-presidente colombiano de liderar plano para o assassinar

Maduro já denunciou cerca de 30 planos contra si próprio, desde que assumiu a presidência da Venezuela em 2013.
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O presidente da Venezuela acusou o antigo chefe de Estado colombiano Álvaro Uribe de liderar um alegado plano para o assassinar, que prevê ainda a entrada na país de 32 mercenários.

"Tomei conhecimento de um plano dirigido por Álvaro Uribe, com a participação do embaixador colombiano nos EUA, Francisco Santos, um plano (...) de entrada na Venezuela de 32 mercenários para tentarem assassinar-me e assassinar os líderes da revolução", acusou Nicolás Maduro, na quarta-feira.

Na opinião de Maduro, na Colômbia "estão aterrorizados com a revolução chavista bolivariana" e é por isso estão a planear o ataque.

A 4 de agosto de 2018, Maduro foi alvo de um atentado falhado, em que foram usados 'drones' [avião não tripulado], durante uma cerimónia militar.

Segundo as autoridades venezuelanas, foi uma tentativa de ataque dirigida a partir Washington, com a participação da Colômbia, o que Bogotá desmentiu.

Maduro já denunciou cerca de 30 planos contra si próprio, desde que assumiu a presidência da Venezuela em 2013.

A crise política, económica e social venezuelana agravou-se em finais de janeiro último, depois de o presidente do parlamento (onde a oposição detém a maioria), Juan Guaidó, se ter proclamado presidente interino do país.

A oposição, que conta com o apoio de mais de 50 países, incluindo Portugal, defende que para resolver a crise Maduro deve ser afastado do poder, deve ser designado um governo de transição e convocadas eleições livres e transparentes.

Mais de quatro milhões de venezuelanos abandonaram o país, desde 2015, de acordo com dados da ONU.

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