Madonna apela à luta contra o fascismo de Le Pen

A cantora, que já tinha tido uma troca de argumentos com a líder do partido de extrema-direita francês, reagiu à vitória da Frente Nacional nas europeias pelo Twitter.
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As divergências entre a rainha da pop e a presidente do partido de extrema-direita são públicas há anos. E, agora, os 25% dos votos que a Frente Nacional conquistou nas últimas eleições para o Parlamento Europeu voltaram a "agitar as águas".

No início desta semana, Madonna pediu aos seus seguidores no Twitter e no Instagram para lutarem "contra o fascismo e a discriminação". "Rússia. Ucrânia. Venezuela..., agora França?", escreveu a intérprete norte-americana, ao lado de uma imagem que mostrava Marine Le Pen a celebrar a vitória do seu partido nas eleições europeias.

O post correu rapidamente pelas redes sociais e a resposta dos eurocéticos não tardou. Indignado com o comentário de Madonna, o vice-presidente da Frente Nacional não resistiu e respondeu na mesma moeda na sua página no Twitter. "Na política também, a avó Gaga já é passado" e "Madonna imita Yannick Noah: fim de carreira complicada" foram as duas mensagem de Florian Philippot, dirigidas à artista de 55 anos.

O último comentário referia-se ao antigo tenista e atual cantor francês, de 54 anos, que admitiu sentir-se "insultado" com o resultado das eleições de 25 de maio, numa entrevista ao canal de televisão de notícias BFMTV. Mas Yannick Noah e Madonna não foram os únicos a contestar a vitória da Frente Nacional. Também o cantor Benjamin Biolay e o escritor Bernard-Henry Levy já mostraram a sua indignação.

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